Choras no meu corpo nu
E eu...
Um sopro quente,
Não te encontro
Um sorriso farto
Enche um sonho doce
E eu...
Silhueta solta
Aparto as rosas
Do meu jardim
Aparto as rosas
Do meu jardim
Um sopro quente,
Desnuda-me os sonhos
E a chama em sangue
Rasga as flores silvestres
Que bailam à roda de mim
E a chama em sangue
Rasga as flores silvestres
Que bailam à roda de mim
Não te encontro
Nem te sinto
E também não te vejo
No fantástico mundo
Que povoa o céu
E me alaga a face
E também não te vejo
No fantástico mundo
Que povoa o céu
E me alaga a face
Um olhar fecundo
Abre-se a essências doces
Flores que se soltam
Em rios dispersos
E as lágrimas perdem-se no tempo
E vivem para lá de um momento
Estas afeições no meu peito
Culturas férteis
Abrem-se às cores diversas
Consomem-se em aromas frescos
Que se querem em mim
Um sorriso farto
Enche um sonho doce
E quedou-se num pranto
E esta brisa suave
E esta brisa suave
Que suga das pétalas roxas
Fluidos de carmim
Fluidos de carmim
Vi-te rondar o templo
E os sonhos do mundo
Perdem-se no universo
De lágrimas coloridas
E os sonhos do mundo
Perdem-se no universo
De lágrimas coloridas
São pérolas minhas
Às cores...
Lusco-fusco,
Ou antemanhã
Ou eu...
Que perdi o olhar
Ou eu...
Que perdi o olhar
Nesse rio sem fim
1 comentário:
Belo, saudoso e sentido poema...muito bonito.
beijo
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