quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Zero


 Todos juntos, para somarem um, à direita do zero. Talvez não saibam qual a civilização  que inventou o zero.

Todos são mais unidos, quando traídos por suores frios, sem conta gotas nos olhos.

Enquanto brindam ao nada que sempre foram, cada vez mais forte, brinda a natureza, à força das estações nos meus braços.

Sei como sair pelo meu próprio pé, das encruzilhadas onde se cruzam todos,  feito bonecos, sem pássaros a voar no céu que julgam possuir, também, com tudo o que por lá exista.

Só me deixo cair no lusco-fusco. Talvez o mais perto de Casa.

ONIX.dm

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