segunda-feira, 9 de abril de 2012

Andrómeda

(foto: DM)



Quero a face da lua
A descobrir nas noites
Um universo
De fragrâncias soltas
E aguardar pelo último sol
Nascente no meu rosto

Encontras-me sempre
No aroma das flores silvestres
Num traço castigando
Os poros a descoberto
No meu corpo
Enquanto os meus olhos
Envoltos em fios luz
Tão fina mas tao gasta
Dançam no teto liso
De uma casa sem paredes
Nem janelas
Para me aventurar
Nos caminhos
Da nova Andrómeda

1 comentário:

Filipe Campos Melo disse...

Outros mundos existem no mundo
Talvez o verso seja o caminho para os descobrir

Sempre um prazer te ler

Bjo.