segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sei de um tempo


Sei de um tempo que nada havia
A não ser o canto as aves
Serenas, planavam no alto do outeiro
E deixavam marcas do futuro
Tal como se propagam os dias
Em que há cegadas nas planícies
E se deixa escoar o tempo
Das breves histórias
Em que nada há para lá do tempo

1 comentário:

Clarisse Silva disse...

Olá Dolores,

Belas imagens... Vejo o tempo parado, tal como cronómetro avariado, em período de muito calor, à espera de uma lufada de ar fresco que nos acorde o corpo dormente de tanto calor. Vejo os olhos sem movimento, tal modo estacados na seara colhida no tempo certo...
Adorei.
Beijo,
Clarisse