“Em Agosto secam os montes
E em Setembro as fontes”
(Frase Popular dita por minha mãe Deolinda)
*
Se o vento do norte
Vier cedo
Acolhê-lo-ei
Como quem colhe
A brisa que passa sempre
Pela manhã
E me diz que é a hora
O cuco já se mostrou
A cigarra já cantou
As formigas labutam
Sob o sol escaldante
Este roçar ao de leve
Sobre as pedras de xisto
Múltiplas formas
Obtusas, reclusas
Medusas endeusadas
Altivas e desgovernadas
Mostram a derradeira verdade
Nada e criada
No ventre imaculado
Terra agreste
Sapateando a dor
Ventos inclinados
Sobre o dorso
E simplesmente
Feições graníticas
Que serão eternas
No ponto mais alto
Onde a chuva cai
O sol descai
E em Setembro as fontes”
(Frase Popular dita por minha mãe Deolinda)
*
Se o vento do norte
Vier cedo
Acolhê-lo-ei
Como quem colhe
A brisa que passa sempre
Pela manhã
E me diz que é a hora
O cuco já se mostrou
A cigarra já cantou
As formigas labutam
Sob o sol escaldante
Este roçar ao de leve
Sobre as pedras de xisto
Múltiplas formas
Obtusas, reclusas
Medusas endeusadas
Altivas e desgovernadas
Mostram a derradeira verdade
Nada e criada
No ventre imaculado
Terra agreste
Sapateando a dor
Ventos inclinados
Sobre o dorso
E simplesmente
Feições graníticas
Que serão eternas
No ponto mais alto
Onde a chuva cai
O sol descai
Sem comentários:
Enviar um comentário