segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nada é Nada

(foto, DM)
*
É nesta expansão que me dou
Tal a dimensão exposta no céu
Voo rasante a terminar nos olhos
De quem morre aos molhos
*
Avisto-te nas dores
De uma morte cega
Que já era antes
De me devolver ao sonho
*
Benditas as horas em que adormecemos juntos
Quando baixaram as naus até ao limite do céu
*
Nada é nada
A caminhar num solo pobre
Onde descanso a cabeça
E tu te deitas às vistas de um sonho meu
*
Amaldiçoar os corpos que se deitam em terrenos áridos
Similares os picos migratórios que se mantém
Na embocadura de uma asa caída

1 comentário:

Andradarte disse...

Nem tudo é bom...nem tudo é tão mau..
Beijo