Há nos murmúrios da corrente
Um cântico negro
Neste mar sem fim
Se eu fosse um talismã das águas
As lágrimas irrigariam as flores
Que secaram antes de mim
Não façam chorar as flores
Do meu jardim
Se quiserem navegar
Num rio de lágrimas
Entrem em mim
Eu sou a janela
Que se abre para o mar
Um olhar a postos antes do fim...
Aqui onde elas se dividem
Há um adorno que me cobre o peito
Mas não são as flores que colhi
Neste mar sem fim
Se eu fosse um talismã das águas
As lágrimas irrigariam as flores
Que secaram antes de mim
Não façam chorar as flores
Do meu jardim
Se quiserem navegar
Num rio de lágrimas
Entrem em mim
Eu sou a janela
Que se abre para o mar
Um olhar a postos antes do fim...
Aqui onde elas se dividem
Há um adorno que me cobre o peito
Mas não são as flores que colhi
1 comentário:
Dolores, a sua sensibilidade
é expoente neste poema...
Tudo aqui faz brotar amor,
paixão, sentir...
Triste, porém muito bonito.
Bejinho
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