terça-feira, 28 de abril de 2009

Não Façam Chorar as Flores do Meu jardim

Há nos murmúrios da corrente
Um cântico negro
Neste mar sem fim
Se eu fosse um talismã das águas
As lágrimas irrigariam as flores
Que secaram antes de mim

Não façam chorar as flores
Do meu jardim
Se quiserem navegar
Num rio de lágrimas
Entrem em mim

Eu sou a janela
Que se abre para o mar
Um olhar a postos antes do fim...

Aqui onde elas se dividem
Há um adorno que me cobre o peito
Mas não são as flores que colhi

1 comentário:

O mar me encanta completamente... disse...

Dolores, a sua sensibilidade
é expoente neste poema...
Tudo aqui faz brotar amor,
paixão, sentir...
Triste, porém muito bonito.

Bejinho