Foto de minha autoria (Jardim das rolas Parque das Nações)
Hoje acordei num corpo nu
Cheirava a rosas…
Jasmim, carmim ou carmesim
Mil flores em tons de céus
Afloraram pétalas
Em cima de mim
Não sei se sou um sonho
Ou se um sopro
Esmagado no teu cheiro
Os canteiros foram desflorados
Num corpo lavrado
Em mim…
Há novas cores no meu jardim
E o desejo das finas flores
Que me pintam o rosto
Bebe da cor das lágrimas
Fragmentos de orvalhos es(calados)
Cheirava a rosas…
Jasmim, carmim ou carmesim
Mil flores em tons de céus
Afloraram pétalas
Em cima de mim
Não sei se sou um sonho
Ou se um sopro
Esmagado no teu cheiro
Os canteiros foram desflorados
Num corpo lavrado
Em mim…
Há novas cores no meu jardim
E o desejo das finas flores
Que me pintam o rosto
Bebe da cor das lágrimas
Fragmentos de orvalhos es(calados)
Mesmo em baixo de mim
Toma-me de um jeito morno
Em colo perfeito
E recolhe do mundo
Um doce pranto
Que adormece sempre
Arriba de mim
Entre o real e o irreal
Há um só tempo…
Que se esbate na candeia acesa
E se resguarda
Para lá de mim…E de ti
No mesmo jardim
Entre o ser e o não ser
Mais que um simples corpo
Dor(mente) e caído
Abaixo de mim
Sei que sou eu inteira
Que me fiz assim
Arranquei do silêncio
A única verdade
Acima de mim…
Raízes seculares
Profanaram o templo
E rasgaram o manto
Que a cobriam
Sou flor esquecida
Toma-me de um jeito morno
Em colo perfeito
E recolhe do mundo
Um doce pranto
Que adormece sempre
Arriba de mim
Entre o real e o irreal
Há um só tempo…
Que se esbate na candeia acesa
E se resguarda
Para lá de mim…E de ti
No mesmo jardim
Entre o ser e o não ser
Mais que um simples corpo
Dor(mente) e caído
Abaixo de mim
Sei que sou eu inteira
Que me fiz assim
Arranquei do silêncio
A única verdade
Acima de mim…
Raízes seculares
Profanaram o templo
E rasgaram o manto
Que a cobriam
Sou flor esquecida
Em outro jardim
Porque me tolhes os gestos
Se somos um só...
Na essência renascida
Acima de ti e de mim?
Sobrevivo no tempo
Tapo e destapo
A agonia do mundo
Que se borda
Nas bordas imaculadas
Do autêntico e verdadeiro
Colo Sagrado…
Resguardo-me…
Primeiro a mim
E o véu transparente
Tecido em pétalas roxas
Vela também por ti
E eu…
Bebo do cálice da vida
Neste imenso jardim
Porque me tolhes os gestos
Se somos um só...
Na essência renascida
Acima de ti e de mim?
Sobrevivo no tempo
Tapo e destapo
A agonia do mundo
Que se borda
Nas bordas imaculadas
Do autêntico e verdadeiro
Colo Sagrado…
Resguardo-me…
Primeiro a mim
E o véu transparente
Tecido em pétalas roxas
Vela também por ti
E eu…
Bebo do cálice da vida
Neste imenso jardim
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3 comentários:
Foi muito bom conhecer teu blog. Muito bom, gostei daqui,
Tenha uma bela Páscoa.
Maurizio
A poesia é um divã, onde divagamos sentimentos, Dolores, querida.
E este teu divã é belíssimo, com toque clássico e ornamentos de fino estilo.
Deixo os votos de uma Páscoa feliz e docinha para ti e os teus.
Beijinho.
Adorei visitar o teu blog. Lindo o pema!!!!
Jinhos muitos
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