quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Até ao Amor

Se não conseguir
mudar a rota dos ventos
e  chegar a ti no teu tempo
farei todos os possíveis 
para não te ver partir
não sem antes te dizer
o quanto esta espera
é desesperante
o quanto me dói 
este medo de te perder
na imensa claridade
que te envolve

tenho os olhos baços
de tanto os arrastar
nesta incessante procura
 da linha que se projeta
até ao ponto final 
do nosso encontro

DM - ônix - Eventos/13

1 comentário:

Filipe Campos Melo disse...

Uma linha marca um ponto

As esperas são esféricas
Compassos circulares
que arrastam e devastam o tempo
enquanto, lá fora, o vento sopra

Não é só ler-te
É também sentir-te

Bjo.