Um
saber sobre os desígnios de um todo meramente intencional, ou de um nada que
satisfaça os mais afortunados para que se saiba mais sobre:
- Sentir a força do “efeito
borboleta”
- sentir o efeito molhado
de um beijo
- sentir a força de um
abraço, fechado
- saber que a Primavera chegou e se mostrou
- conseguir andar sem se balançar, ora para a
esquerda, ora para a direita
- saber onde é o seu centro
- saber ocupar o seu
lugar no teu centro
- saber como colocar as
hóstias no céu da boca sem as esborrachar
- saborear pão de mistura
ao pequeno almoço
- como se desviar da
estrumeira dos caminhos
- libertar os olhos, das cores de uma cegueira maldita
- deixar de usar gravata
- deixar de fumar
charutos
- deixar de usar baton
- deixar aparecer os
cabelos brancos
- saber como fazer um
batido de frutas da época
- saber –se, sem se saber a pertencer aos lugares comuns
- saber-se, sem se saber
pertencer a alguém
- sabe-se dono de mundo, sem antes se saber dono da sua própria vontade
- argumentar com o EGO - denominador comum de todas as forças obscuras,
e saber como colocá-lo intato, no seu lugar
- saber porque se é
gentinha, quando se podia ser gente, simplesmente
(os “inhas” são mesmo picuinhas)
- moldar a face e
descobrir máscara sob máscara, escondida no tempo
- saber teorizar sobre a teoria
do caos
- saber-se a ser o
início, a partir do fim
( FIM…)
2 comentários:
Saber pensar e escrever
Duas características inatas da tua sensibilidade
Bjo.
Filipe,
Um abraço dos muito antigos, renovado.
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