(Foto minha - Vistas da ponte Vasco da Gama)
II – Sons vs Cor-relações
Em escala invertida
Há um silêncio agonizante
Em harpas falantes
Melodias e confrarias
Presas a um fio de luz
E nos lençóis bordados a ouro
Há labaredas de sonhos
Transcendendo o além
Poeta de mil sóis cantando a alma
Embevecida com um mundo novo
Que s’ encaminha para a morte
De todas as palavras
Que não quiserem ser
I – Analogias
Abismo suspenso
Por um fio do pensamento
Viajante acordando o Uni(verso)
Renascimento constante
Mutação e desagregação
Fragmentos da ilusão
Caminhante sobre a terra
Esperando por um lírio branco
E que a rosa rubra
Se assemelhe a um vulcão
Incendiando os caminhos da razão
E que a loucura imergente
Cubra a metafísica
De uma subtil afluente
E se espalhe como lava corrente
Que os sonhos se propaguem como tições
Livres de guarnições
E que as letras que os acendem
Sejam comuns ao mundo dos vivos
Que vivendo enfrentam a dor
De saber como é morrer
E ajuizar por tudo o que o mundo criou
De tempos a tempos
(imagem google)Abismo suspenso
Por um fio do pensamento
Viajante acordando o Uni(verso)
Renascimento constante
Mutação e desagregação
Fragmentos da ilusão
Caminhante sobre a terra
Esperando por um lírio branco
E que a rosa rubra
Se assemelhe a um vulcão
Incendiando os caminhos da razão
E que a loucura imergente
Cubra a metafísica
De uma subtil afluente
E se espalhe como lava corrente
Que os sonhos se propaguem como tições
Livres de guarnições
E que as letras que os acendem
Sejam comuns ao mundo dos vivos
Que vivendo enfrentam a dor
De saber como é morrer
E ajuizar por tudo o que o mundo criou
De tempos a tempos
II – Sons vs Cor-relações
Em escala invertida
Há um silêncio agonizante
Em harpas falantes
Melodias e confrarias
Presas a um fio de luz
E nos lençóis bordados a ouro
Há labaredas de sonhos
Transcendendo o além
Poeta de mil sóis cantando a alma
Embevecida com um mundo novo
Que s’ encaminha para a morte
De todas as palavras
Que não quiserem ser
Um ser vivente
Emoldurando a vida
Saxofone aglutinando os sons
Em arruadas tristes
E nas memórias de um adufe
Abafa-se o som do vento
Que cobre as searas
Que morrem um pouco em cada dia
Sempre que lembram rostos com fome
Braços rasgados recebendo
Os frutos caídos no chão
Emoldurando a vida
Saxofone aglutinando os sons
Em arruadas tristes
E nas memórias de um adufe
Abafa-se o som do vento
Que cobre as searas
Que morrem um pouco em cada dia
Sempre que lembram rostos com fome
Braços rasgados recebendo
Os frutos caídos no chão
*
Poema resposta ao deaafio poético:
3 comentários:
Fantástico, Ônix!
É uma deleitosa viagem ler uma obra destas... Maravilhoso!!
Cada vez gosto mais de a ler.
Beijos,
Clarisse
Fantástico, Ônix!
É uma deleitosa viagem ler uma obra destas... Maravilhoso!!
Cada vez gosto mais de a ler.
Beijos,
Clarisse
convite para seguir a história de Alice , lá no
--- continuando assim ---
ainda vai no princípio :)
espero que gostes
bj
teresa
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