sábado, 18 de julho de 2009

Paixões Proibidas

( Foto de minha autoria: topo de uma escultura em ferro)

Será na penumbra da noite
Que os sons se perderão
Será sempre no silêncio de mim
Que os tambores soarão

É agora o momento
Da total loucura
Onde se transforma a paixão
Amar-te
Amar-me
Perder-me
E esvaziar-me
No términus de um caminho
Que está ainda por percorrer

Será sempre um reino
Que há-de vir
Serei eu sempre a mulher
Com um destino a cumprir

Nas minhas mãos
Traço os contornos dos dias
Afundar-me
Justificar-me
E encontrar-te
Na procura de mim
E nas incertezas
Desenterrar todas as raízes adormecidas
E cobrir-me de terra fresca
De um único chão

Será na alçada da noite
Que colherei o perfume das rosas
Procura-me em todas elas
Um canto, um poema ou a última prosa

2 comentários:

Anónimo disse...

Gratidão
O que me destes, foi tudo!
O teu acto de amor.
A intemporalidade de um beijo.
A cintilação do desejo.
A recordação de um dia…

Estou-te para sempre grato!

Angela Ladeiro disse...

Linda a gratidão, se for sentida, como parece. Um beijo