Afagam nas madrugadas
Um ventre imaculado
As tardes em que o sol
Trepa o rio
E fica do outro lado das casas
As luzes apagam-se sempre à mesma hora
Olho os reflexos na água
Que se aquieta
E se alonga num céu tingido
Onde o luar é sôfrego
Por uma noite só...
E eu ouço-te no caminhar das águas
Que correm silenciosamente
Pelo meu corpo
E as gotas ficaram paradas
Num ponto morto
Onde os meus olhos se fecham
E a tua sede
É una no meu peito
Deixa-me saber-te aí
Para um encontro
Nos sonhos
Que deixamos hà tanto tempo
Esquecidos
Um ventre imaculado
As tardes em que o sol
Trepa o rio
E fica do outro lado das casas
As luzes apagam-se sempre à mesma hora
Olho os reflexos na água
Que se aquieta
E se alonga num céu tingido
Onde o luar é sôfrego
Por uma noite só...
E eu ouço-te no caminhar das águas
Que correm silenciosamente
Pelo meu corpo
E as gotas ficaram paradas
Num ponto morto
Onde os meus olhos se fecham
E a tua sede
É una no meu peito
Deixa-me saber-te aí
Para um encontro
Nos sonhos
Que deixamos hà tanto tempo
Esquecidos
4 comentários:
Dolores,
Passei por aqui e tive a oportunidade de me deliciar com a leitura deste seu excelente poema.
Beijinho
António MR Martins
Dolores minha amiga
Excelente poema... continuas a deliciar quem te lê e acompanha, com perfumadas palavras.
Bj
Luis
Amigos são poemas…
Os verdadeiros amigos são a poesia da vida.
Eles enchem nossos dias de cores, rimas e risos,
nos seguram a mão quando caminhar parece difícil.
Mostram que mesmo em dias nublados o sol está no mesmo lugar,
e nos ensinam que a chuva pode ser uma canção de ninar
nas noites solitárias e vazias.
Um abraço em mais este final de semana, que tudo lhe
Seja bom...
A beleza das tuas palavras cimentam-se com a naturalidade com que as soltas da tua alma.
Gostei muito deste poema. E a foto está muito interessante.
Beijinho
Vóny Ferreira
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