segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Dor do Silêncio

Acorda num espanto
Um arco iris à minha mesa
Eu inteira à espera do mundo
Do fim de tudo e de mim

Edifico pilares...
Estímulos aguçam-me os sentidos
As enchentes de marés
Vivem na dor do silêncio

Albergue de pensamentos
Montanhas rasgam o céu
Derrubam-se as pontes
Que ficaram no fim

Arrasto-me até à minha janela
Reinvento as estrelas
A noite caiu
Não sei de ti...só de mim
*
(Poema escrito em 2007)

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