Vamos os dois, por aí acima
pelos ramos das árvores
no tempo dos ninhos
e dos frutos a florescer
E depois,
ao ouvirmos os presságios das águas
nascentes da boca da fonte
saberemos ver nos espelhos de água:
um reflexo
um caminho novo
uma existência ainda por nascer
Vamos juntos
subir às copas das árvores
a ver se avistamos os dois
o mesmo Vale…
E depois,
por sentirmos nos corpos,
a estação nova das aves a cantar
Vamos os dois, AMOR
(Marta do Vale, pseudónimo)
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