"Deus não é um conceito muito filosófico, é este mundo visto através dos olhos de uma criança" (OSHO)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
domingo, 11 de dezembro de 2022
Simplesmente
Em "Simbioses Montemuranas"
Conheço o vento e a força
dos elementos
como quem se faz ao mar
ao encontro das marés
Descansam mares nos meus olhos
e rios no meu corpo
Seguro nas palmas das mãos
um sopro de serra, como um punhado
de aragem miudinha
e nos pés, o fogo do último astro
Tenho ainda, Terra à vista
para o que der e vier
ou para o que quiser ser em mim
Dolores Marques
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
todos me diziam
quarta-feira, 29 de junho de 2022
opostos
infinda é a noite
Dor
sexta-feira, 24 de junho de 2022
lâminas
quinta-feira, 5 de maio de 2022
quarta-feira, 13 de abril de 2022
quinta-feira, 7 de abril de 2022
domingo, 6 de março de 2022
Cenários de guerra
À parte de tudo, porque quem sou para condenar alguém, quando vivo tal como outros, numa bolha, onde o ar que se respira é o da ignorância face ao desconhecido, ao movimento anti raça, anti Ser, anti Vida, que se prevê o intuito de irradicar todo este conceito, a raça humana. Não sei a que raça pertencem estes seres, que se alimentam do sangue derramado sobre o solo. Não sei de onde vêm, tão pouco para onde vão com as vitórias sangrentas.
Tudo se escreve num livro, cujas páginas são o embuste do mundo, habitado por carrascos, a tirania, o vampirismo, a degradação dos sentimentos, a ordem permanente, cujo armamento já se encontra no centro do mundo para aniquilar os piores ditadores ....que somos nós todos....os humanos, seres doentes no planeta terra.
A crueldade, com que se tira a vida, cria revolta, e é aqui que se perde o humano que ainda existe em nós.
Quando sentimos que nada somos, quando nem um passo se dá na defesa dos nossos ideais, perde-se Tudo. Nós somos eles, com todo o sentido de vida ainda em espera pelo fim desta, e de outras guerras já travadas e ainda por travar.
Dm
A Ucrânia ainda tem pessoas que lutam para serem livres
domingo, 20 de fevereiro de 2022
Cantem e encantem as ruas
Apesar do medo, apesar de tudo o que nos faz andar de cabeça inclinada a contar as pedras da calçada, ainda há quem viva simplesmente cada amanhecer novo.
Um cântico matinal a dar vida própria às pedras da calçada. Um homem que por mim passa, a olhar em frente.
Sempre em frente e de cabeça levantada, cantava. Não conheço a música nem a letra, mas ele sim, porque continuava a olhar em frente com a cabeça levantada, cantava e encantava, as ruas.
Fiquei ali parada. Nisto ouço uma criança arrastada pela mão da mãe, colada ao seu choro, como se ele fosse a continuação do seu sono. Fazia dele uma cantoria triste logo pela manhã. Pensei! Ainda é tão cedo. Deve ter sono, ou então um medo qualquer de andar pelas ruas. Um lugar onde quase nunca se vê e nem se ouve o despertar para um novo dia, mas sim, um arrastar de pernas até que a noite chegue e nos devolva o pacto que quase fazemos com o silêncio, mesmo que a dois, ou a três, ou ao que quisermos somar, quando pensarmos nas pedras da calçada que contámos logo pela manhã.
(Dolores Marques )
sábado, 15 de janeiro de 2022
domingo, 9 de janeiro de 2022
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
Bebe de mim
Bebe de mim como se fonte fosse
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
Armadilham-se os sentimentos
Coração da Terra - Armadilham-se os Sentimentos
Talvez o novo movimento do tempo não nos seja favorável, por quanto a espera que começa a ser imperiosa por dias melhores para todos nós. A indiferença com que nos olhamos, quando nos tocamos e depois nos sentimos, é cada vez mais, um fundo a gozar de plena euforia por tudo o que ali afundamos, quando com olhos tortos, nos abafamos todos naquele espaço denominado de: fundo alegórico e hostil.
O novo estado de coisas, pelas quais os governos dos países se regem, são em demasia para se saber qual delas é a verdade ou a inverdade que colocam no prato da balança. Esta simbologia presente em todos os nossos gestos, por ser a justa medida de todos os valores possíveis na humanidade, é o nosso garante para a unificação dos povos. Porém, nunca foi tão permissiva a força do mal, como agora, a pesar mais num dos pratos da balança, que nem mesmo a criação de novos movimentos, faz com que a diferença se assemelhe por fim, a um sinal verdadeiro de diferenciação.
De tal forma se armadilham os sentimentos, que chega a ser assustador todo este envolvimento catalisador a cair em desordens transcendentes. Todos colocamos uma bomba armadilhada junto ao peito. O lugar onde se querem as forças todas, juntas para a unificação do Ser. Não são, os que, carregando no botão, explodindo-se em fragmentos ensanguentados, fazem a guerra. Somos todos a própria guerra, quando por força do medo da morte nos vamos golpeando a cada dia que passa. Agora já não são as costas o seu peso morto, mas os olhos. Os olhos que lançam constelações desorientadas por sobre os nossos corpos, que os faz arrastarem-se cabisbaixos.
Irremediavelmente descoroçoados pela miséria que assola em cada esquina, vão-se desintegrando e sujeitando ao agrupamento intencional que faz frente a todos. São aqueles, que por sua livre e espontânea vontade, deixam de ser naturais na sua genuinidade, para se julgarem uma espécie de divindade a querer furar o céu antes do tempo.
A existência onde tudo tem lugar, passa a ser um atrofiamento das ideias, onde não se sabe o que mais dói: se o ser-se em verdade, se o não se Ser, quando por via do medo, se movimentam os olhos em busca de outras verdades, que já começam a fazer fila na feira das vaidades, onde o preço é cada vez mais alto.
Agora já não há lugares, já não há poder, já não há ordem e nem desordem, já não há exércitos, tão pouco fronteiras do silêncio. Agora tudo são gritos de revolta. Até os gritos silenciados por uma blasfémia que desce dos olhos dos imaculados, diferentes, endeusados, se humedecem sem lágrimas poentes.
Agora é o tempo dos tempos mortos, para os que sabem desse peso em cima dos ombros. Felizes dos que o sabem, porque os outros ainda andam com o peso das armadilhas bem junto ao ponto onde tudo se inicia. O lugar onde em tempos lhes nasceu um sentimento.
Dolores Marques(ÔNIX)
30/11/2015
sábado, 1 de janeiro de 2022
Luz para 2022
E nesta família, alguns passaram ao lado de uma carreira artística.😁😁😘 Depois, os brinquedos das crianças são mais utilizados pelos adultos, por isso, a actuação da Filipa num mini concerto de fim de ano.