A pular de pedra em pedra
A saltar de galho em galho
A procurar caminhos novos
Mas os passos incertos
Face à dúbia convicção
De um horizonte
Por dentro dos olhos
A linha recta é o obejctivo
No tracejado do céu
Que o tempo apagou
Tão longe e tão perto
Dos espaços vazios
O frio deserto
Nas mãos abertas
Agora, agitado é o corpo
Quando o verdadeiro sentido
Lhe mostra um relógio quebrado
E pensa, e age, e balança-se
Como se fosse um pêndulo
Da nova Era
Porém o que encontra
São heras...os nobres
Pensamentos a sair
Do covil dos lobos
E rasteja, e abre-se à nova flora
Virgem, tão virgem
Quanto uma lágrima, quando
Profanada pelos deuses todos
DM
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