Porque choras
Se o choro
E um momento doce
Nas lágrimas
Que lavam a pele
Dos mendigos?
Esse lamento que calam
E com que lavam a alma
É simplesmente
Um rio que dorme
Até que a corrente
De lágrimas
Os acorde em soluços
Mas tu…
Tu que choras!
Porque choras
Se o choro é a tristeza
A desafiar a alegria
E esta por sua vez
É euforia
Em demasia?
Esse olhar teu
Que se quer no meu
É só um destino vadio
A consequência
De um choro
Que se perdeu
E se esqueceu
De todos os rostos marcados
Pelas correntes do teu rio
Sabes bem porque nada
Te doeu
Quando choravas
E ouvias o último grito
A encher o céu
Eventos -2013
1 comentário:
A sua poesia é muito concreta
com realidades da vida, do
sentir, mas escrita de uma
forma sublime.
Falta-me capacidade para a
analisar, apenas sei que gosto
muito.
Bj.
Irene Alves
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