- Nem tudo "são rosas, meu Senhor". Perderam-se pelo caminho, quando se decidiu colher o dourado dos campos, meu Senhor.
Falava com a doçura dos olhos, enquanto ele, num ranger de dentes que se sobrepunha entre a língua agora amaldiçoada, seguia em frente. Apertou bem o casaco, que o frio, a ninguém poupa a forte aragem provocada pela geada, que de noite chegou. Levou a mão ao bolso e retirou de lá um rebuçado, que enfiou dentro da boca.
Antes de se adentrar pela neblina, ainda olhou para trás, mas nada viu. Mais uma vez, se certificou da presença do Divino, a criar ecos nas pedras da calçada (...)
"SIMBIOSES MONTEMURANAS", brevemente em livro
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