Dizem de alguns poemas serem almas gémeas, e que as vozes são de uma minoria silenciosa.
Um dia aproximou-se de mim um verso desorganizado. Tinha-se submetido a um círculo fechado, mas escapuliu-se por entre uma figura geométrica que tinha desertado das mãos do seu criador. Agora só se passeia pelos jardins e até se deita nas folhas das árvores. Balança, balança, balança até que se ordene uma nova contradança.
Que o mandador seja o vento para que possa finalmente libertar-se dos círculos fechados.DM in Café da Manhã
Sem comentários:
Enviar um comentário