Caem os sonhos
resgatados pela aurora
soam tambores na madrugada
ouvem-se a trote, trauteando
no alto dos seus corcéis
os novos cavaleiros de Troia
traem o destino do vento
à semelhança do tempo
demência dominante
nos caminhos traçados
pelos seus próprios pés
em rodopios frenéticos
como os “feios porcos e maus”
deslumbrados e atabalhoados
salivantes e arrepiantes
cospem nas pegadas
que vão deixando
no pó do caminho
exploradores, aventureiros
conquistadores de vidas alheias
a demanda, em marcha fúnebre
pelos calaboiços da sua vontade
a reluzir por dentro da sua meia verdade
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